Todos que gostam de carros já ouviram, ou ainda vão ouvir falar de PWM, o PWM é usado em circuitos digitais (que já se tornaram muito presentes nos carros) e é um mistério para muitas pessoas, mas o que é PWM?
Para entender a criação do PWM é necessário conhecer um pouco da sua história, desde a criação da lâmpada, sabe-se que se ligarmos os polos de uma bateria a lâmpada ela produz luz, porém para diminuir a quantidade de luz era necessário diminuir a tenção (em breve postaremos um artigo sobre tenção e grandezas da elétrica.) para isso existia um elemento chamado reostato que consumia um pouco da tensão que deveria ir para a lâmpada. No entanto, esse sistema era grande e produzia muito calor, o que gerou um problema. Com o avanço da elétrica viu-se a necessidade de criar um sistema mais eficiente e que ocupasse menos espaço.
Por isso foi criado um sistema que trabalha ligando e desligando, dessa forma no tempo ligado a energia é usada e no tempo desligado não existe desperdício, e para a lâmpada não ficar piscando o sistema liga e desliga em uma frequência bem alta. Mas o que diferencia o PWM de um simples pulso oscilante é que a frequência do PWM não se altera apenas o que muda é quantidade de tempo que se passa ligado. Para a lâmpada ter mais brilho, o pulso fica mais tempo ligado e menos tempo desligado. E, para diminuir o brilho inverte-se o processo, ou seja, o pulso fica mais tempo desligado do que ligado.
A vantagem desse sistema é que mesmo mantendo uma frequência fixa, é possível controlar a intensidade de trabalho do sistema, sem utilizar peças grandes ou desperdiçar energia. O PWM permite controlar motores e atuadores com mais eficiência e a transmissão de sinais vindos de sensores com maior precisão.